Aeroporto de Lisboa avança sem estudo de impacto ambiental
O concurso para a construção do novo aeroporto de Lisboa vai avançar sem o estudo de impacto ambiental. A NAER, empresa responsável pelo projecto, diz que as quatro propostas para a elaboração do estudo foram rejeitadas por conterem
As datas para a construção do novo aeroporto de Lisboa não vão sofrer alterações apesar do concurso para a sua construção ir avançar sem o estudo de impacto ambiental já que as quatro propostas apresentadas foram rejeitadas devido a regularidades.
Apesar de terem sido rejeitadas, a NAER garante que as propostas vão voltar a ser analisadas depois de serem reformuladas, ou seja, depois de serem retiradas as irregularidades que agora foram detectadas.
Apesar deste percalço o presidente-executivo da NAER - Novo Aeroporto, Carlos Madeira, já esclareceu que a conclusão do estudo de impacto ambiental não é uma condição necessária para que o concurso para a privatização da ANA e construção da infra-estrutura seja lançado.
Carlos Madeira afirmou em conferência de imprensa que o que não pode acontecer é "iniciar a obra de construção do aeroporto sem ter uma declaração de impacto ambiental e isso não vai acontecer".
Também o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, já tinha confirmado na passada semana que o concurso para a construção do novo aeroporto e privatização da ANA será lançado até ao final de Junho, altura em que o estudo de impacto ambiental ainda estará a decorrer.
Recorde-se que a privatização da ANA vai anteceder a concessão e construção do novo aeroporto de Lisboa na zona do Campo de Tiro de Alcochete, que deverá estar concluído em 2017, segundo o calendário do Governo.
Quem comprar a ANA ficará com a concessão do novo aeroporto, um investimento que ronda 4,9 mil milhões de euros, incluindo a construção e o valor a investir no período da concessão.
Na corrida à privatização da ANA e construção do novo aeroporto estão, para já, dois consórcios: o Asterion, liderado pela Brisa e pela Mota-Engil e um agrupamento encabeçado pela Teixeira Duarte e pela espanhola Ferrovial.
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